22.10.11

Lei nº 10.639/03: A escola, o museu e a sala de aula

Este seminário foi realizado pelo núcleo de educação do Museu Afro Brasil no dia 15 de outubro de 2011. Os participantes tiveram oportunidade de ampliar a discussão sobre a efetivação da Lei 10.639/03 e seus desdobramentos nos diversos níveis de ensino.
Segue abaixo algumas anotações que fiz durante o evento:

A abertura feita pelo curador do Museu AfroBrasil, Emanoel Araújo, que falou da memória como fato fudamental e cultural no resgate da nossa cultura.Nesse sentido, ele cita o fotógrafo Augusto Militão Azevedo, considerado um dos maiores fotógrafos brasileiros da segunda metade do século XIX. Augusto Militão além de fotografar paisagens urbanas foi um dos primeiros a fotografar os negros dentro dos ateliês. Em suas fotografias, os negros apareciam como cidadãos a procura de afirmação social.


Segundo Emanoel Araujo precisamos resgatar essa memória, pois atualmente vemos um processo inverso: os negros não são retratados de forma digna ou em posições sociais favoráveis. Ele apresentou vários exemplos nos quais podemos perceber que o negro aparece como subalterno ou simplesmente deixa de ser negro como foi o caso recente da propaganda da Caixa Econômica que mostrou um Machado de Assis branco. Depois da grande repercussão que teve na internet e dos protestos da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República a Caixa retirou a propaganda do ar e pediu desculpas aos brasileiros em especial aos negros e afro descendentes. Na minha opinião, esse "enbranquecimento" trás a tona a mesma questão que vemos nas novelas, filmes e outras propagandas: o negro dificilmente aparece em uma situação de igualdade ao do branco. Logo, mostrar um Machado de Assis "imortal" e afrodescendente não condiz com estes parâmetros. Mas enfim, a propaganda foi retirada do ar e refizeram uma nova versão, dessa vez com um ator negro representando Machado de Assis. Para quem não viu seguem as duas versões da propaganda:



Na segunda parte do seminário fizemos uma visita monitorada ao acervo do museu. Foi uma visita rápida apenas para termos uma ideia do acervo. Pude perceber que não são poucos os brasileiros negros que se dedicaram à pintura, sem valor no valor artístico das obras produzidas por eles.

Emanoel Araújo tem realizado um trabalho de resgate destas obras, que culminou na mostra "Negros pintores" em agosto de 2008 no museu Afro Brasil. Segundo Emanoel "durante muito tempo pouco se sabia sobre estes pintores, mal se conhecia as suas obras". Pensando nisso fui anotando os nomes de vários pintores negros e depois do seminário fiz uma pesquisa rápida e encontrei vários outros artistas. Acho que poderíamos pesquisar mais sobre as suas obras e apresentar para as crianças e adolescentes. É um forma de divulgar e resgatar essas produções.

Arthur Timótheo (1882-1922)

Estudou na Casa da Moeda do Rio de Janeiro e, posteriormente, na Escola Nacional de Belas Artes. Foi pintor de paisagens e figuras, destacando-se entre essas nus e retratos. Algumas de suas paisagens impressionam pela textura, pela luminosidade e pela intensidade do colorido. Esteve na Europa onde manteve contatos artísticos que o influenciaram.

Benedito José Tobias (1894-1963)

O artista é mais conhecido pelos pequenos retratos de negros e negras realizados a óleo sobre madeira ou a guache sobre papel, “com maestria e com uma certa tensão expressionista”, segundo avaliação de Emanoel Araujo. Tobias tem obra pouco pesquisada ainda, apesar da qualidade e do empenho do artista em desenvolver a técnica pictórica.

Benedito José de Andrade (1906-1979)

Pouco conhecido ainda, o artista paulista realizou obras entre as décadas de 30 e 40. Freqüentou o Liceu de Artes e Ofícios, sendo aluno de Viggiani, Panelli e Enrico Vio. Recebeu vários prêmios e está inserido historicamente numa circunstância de intensa produção artística.

Emmanuel Zamor (1840-1917)

Nasceu em Salvador, mas foi criado nas Europa pelos franceses Pierre Emmanuel Zamor e Rose Neveu, seus pais adotivos. Estudou música e desenho na Europa. Foi pintor e cenógrafo. Freqüentou a Academie Julian, em Paris, anos antes de Tarsila do Amaral. Voltou ao Brasil entre 1860 e 1862, quando parte de suas obras foi destruída em um incêndio no Brasil. Entre suas obras há muitas pinturas de crianças negras.

Estevão Silva (1845-1891)

Foi o primeiro pintor negro a se formar na Academia Imperial de Belas Artes e pode ser considerado um dos melhores pintores de natureza morta do século 19. Realizou igualmente pinturas históricas, religiosas, retratos e alegorias. A crítica ressalta a qualidade das composições do artista, realizadas com prodigalidade de vermelhos, amarelos e verdes.

Firmino Monteiro (1855 – 1888)

Nasceu no Rio de Janeiro e teve infância atribulada. Exerceu várias profissões: encadernador, caixeiro e tipógrafo. Cursou a Academia Imperial de Belas Artes, onde foi aluno de Victor Meireles. Sua reputação se deve à pintura histórica e de gênero, mas executou pintura religiosa e principalmente paisagens.

João Timótheo (1879-1932)

Artista de produção numerosa (deixou cerca de 600 obras), iniciou o aprendizado na Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Pintor, decorador e gravador, realizou paisagens, retratos, marinhas, pintura histórica e de costumes. Foi aluno de mestres como Rodolfo Amoedo e Zeferino da Costa.

Horácio Hora (1853-1890)

Nasceu em Sergipe, onde fez os primeiros estudos. Viajou à Europa com subsídio do governo imperial. Em Paris, tornou-se freqüentador habitual do Louvre. Ganhou vários prêmios. Especializou-se em retratos, mas o trabalho considerado sua obra prima é a tela “Pery e Cecy”, inspirada na literatura de José de Alencar.

Rafael Pinto Bandeira (1863-1896)

Aos 16 anos já estava na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Prematuramente reconhecido, o artista permaneceu por vários anos em Salvador onde foi professor de desenho e paisagismo. É considerado como um dos mais importantes paisagistas e marinhistas do século 19.

Wilson Tibério (1923-2005)

Nasceu no Rio Grande do Sul e viveu durante longo período em Paris. O distanciamento do país, segundo Emanoel Araujo, o teria levado a pintar repetidamente motivos afro-brasileiros. O artista esteve no Senegal, de onde foi expulso por se envolver num movimento revolucionário. Faleceu na França.


Heitor dos Prazeres (1898-1966)

Em meados dos anos 30 começou a pintar mulatas, malandros, o samba e o mundo da favela. Participou da Bienal de São Paulo em 1951. Fez diversas individuais no Brasil e mostras nacionais e internacionais. Um se seus quadros foi adquirido pela rainha da Inglaterra.



Pedro Alexandrino (1856-1942)

Pedro Alexandrino Borges (São Paulo SP 1856 - idem 1942). Pintor, decorador, desenhista e professor. Inicia-se na pintura aos 11 anos, ao trabalhar com o decorador francês Barandier (ca.1812 - 1867), na catedral de Campinas, São Paulo. Nessa época, também auxilia o decorador francês Stevaux em São Paulo e realiza trabalhos em igrejas, residências e palacetes.






Referências:

UOL Educação- Pintores Negros

Enciclopédia Itaú Cultural- Artes Visuais

Site do pintor Heitor dos Prazeres



21.8.11

100 Brincadeiras

100 Brincadeiras- escolha a ideal para fazer com o seu filho foi publicado no site do IG. Para acessar a relação completa das brincadeiras clique aqui.


Selecionei algumas bem legais de fazer com as crianças na escola:


AMARELINHA

​AMARELINHA
Faixa etária Acima de 4 anos
Local Calçada, Praia, Quintal, Quadra de esportes, Praça
Estimular Equilíbrio, Agilidade, Mira
Participantes 1+
Material Giz e um marcador para cada participante

Como brincar

Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as ‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’.

Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador. Vence quem completar todo diagrama primeiro.

Dica: para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas.

Esta brincadeira também se chama...

Academia, maré, pular macaco, macaca, avião, sapata

BARRA MANTEIGA

​BARRA MANTEIGA
Faixa etária Acima de 6 anos
Local Calçada, Praia, Quadra de esportes, Condomínio
Estimular Agilidade, Atenção, Cooperação, Velocidade
Participantes 8+
Material Giz para marcar a quadra

Como brincar

Trace no chão duas linhas paralelas deixando uma distância de cerca de 8 metros entre elas. Divida os participantes em duas equipes. Os jogadores ficarão enfileirados, atrás de uma das linhas com a palma da mão virada para cima e o cotovelo dobrado na altura da cintura. Um representante de uma das equipes vai até o time adversário e passa de um em um, batendo levemente nas mãos estendidas, sendo que, a qualquer momento ele deve dar um toque mais definido em um dos adversários gritando: “Barra manteiga, na fuça da nega” e correr de volta em direção ao seu campo.

Quem for tocado corre atrás do outro jogador, este se for pego antes de voltar ao seu time passa a integrar a equipe adversária. Para animar ainda mais, o jogo pode ser acompanhado pela cantiga do verso: ‘Barra manteiga, na fuça da nega’. Vence a equipe que terminar com maior número de jogadores.


ELEFANTINHO COLORIDO

ELEFANTINHO COLORIDO
Faixa etária Acima de 4 anos
Local Calçada, Quintal, Quadra de esportes, Condomínio
Estimular Atenção, Agilidade, Memória, Coordenação motora, Conhecimento de cores
Participantes 3+

Como brincar

Um participante é escolhido para comandar, no caso de crianças mais novas o ideal é que seja um adulto. Ele fica à frente dos demais e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros respondem: “Que cor?”. O comandante então grita o nome de uma cor e os jogadores correm para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.

Quanto mais longe o acesso a cor, mais difícil o jogo fica. Para os mais velhos a brincadeira ficará mais divertida se o comandante perseguir os outros participantes e tentar capturá-los antes que eles cheguem à cor. O primeiro capturado vira o próximo comandante.

Esta brincadeira também se chama...

Elefante colorido

O MESTRE MANDOU

O MESTRE MANDOU
Faixa etária Acima de 4 anos
Local Condomínio, Praia, Quintal, Salão de Festas, Quadra de esportes, Calçada
Estimular Concentração, Imaginação, Coordenação motora, Agilidade, Atenção, Linguagem corporal
Participantes 3+

Como brincar

Um dos participantes é encarregado de ser o mestre e ficará a frente dos outros jogadores. Ele dará as ordens e todos os seguidores deverão cumpri-las desde que sejam precedidas das palavras de ordem: “O mestre mandou” ou “Macaco Simão mandou”.

As ordens que não começarem com essas palavras não devem ser obedecidas. Por isso, esse é um jogo que exige bastante atenção, uma vez que será eliminado aquele que não cumprir as ordens ou cumprir as ordens sem as palavras de comando.

A diversão está na dificuldade das tarefas dadas pelo chefe, que pode pedir, por exemplo, que os seguidores tragam objetos de determinada cor ou façam uma sequência de atividades de uma vez só, como: “O mestre mandou... pular de um pé só mostrando a língua, girando e batendo palma!”

Esta brincadeira também se chama...

Meu mestre mandou, seu mestre mandou, Macaco Simão

ADOLETÁ

ADOLETÁ
Faixa etária Acima de 4 anos
Local Calçada, Quintal, Praça, Parque, Dentro de casa, Condomínio
Estimular Atenção, Concentração, Agilidade, Ritmo
Participantes 2+

Como brincar

Os participantes sentam em círculo e intercalam as palmas das mãos viradas para cima, de modo que a mão direita de um bata sobre a palma da mão direita do integrante à esquerda. Assim que o integrante for tocado, deverá bater na palma do participante seguinte e assim por diante. As palmas seguem a silabação da música:

"A-do-le-tá
Le peti
Tole tolá
Le café
Com chocolá
A-do-le-tá
Puxa o rabo do tatu
Quem saiu foi tu!”

Quando a cantiga terminar, o último participante a ser atingido será eliminado e o jogo recomeça, até restar um. O participante que está na berlinda também pode tentar tirar a mão e, assim, se safar.

Esta brincadeira também se chama...

Adoleta, adotecá

CORRE COTIA

CORRE COTIA
Faixa etária Acima de 3 anos
Local Condomínio, Parque, Praça, Salão de Festas, Quintal
Estimular Socialização, Condicionamento físico, Agilidade, Atenção
Participantes 5+

Como brincar

Todos os participantes, com exceção de um, ficam sentados em círculo. O que ficou de fora será o ‘pegador’. Com o lenço na mão ele andará lentamente em volta do círculo enquanto todos cantam uma rima que pode ser, por exemplo, Corre Cotia:

Corre cotia
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Mocinha bonita
Do meu coração

No meio da cantoria o ‘pegador’ deixa cair, disfarçadamente, o lenço atrás de um dos jogadores. Quando o participante escolhido percebe que o lenço está atrás dele, começa a perseguição ao ‘pegador’, que deve correr para ocupar o lugar vago. Se for apanhado antes de chegar ao lugar vazio, o ‘pegador’ continua nessa função, mas se conseguir dar a volta e ocupar o lugar vago, é o jogador escolhido quem vira o ‘pegador’.

Esta brincadeira também se chama...

Pega leço, lenço atrás

PULAR CORDA

PULAR CORDA
Faixa etária Acima de 5 anos
Local Calçada, Quintal, Parque, Condomínio, Praça
Estimular Agilidade, Condicionamento físico, Cooperação, Memória, Sequência, Lateralidade, Socialização
Participantes 2+
Material Uma corda

Como brincar

No jogo básico dois participantes seguram cada um uma ponta da corda, batendo-a em círculo e de forma ritmada enquanto o terceiro integrante pula, assim que ela tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido tanto o ritmo das batidas quanto os pulos podem variar. Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais difícil fica, ainda mais se os pulos forem coreografados por cantigas como esta:

Um homem bateu em minha porta
E eu abri.
Senhoras e senhores, ponham a mão no chão (o jogador pula e rapidamente abaixa e toca o chão)
Senhora e senhores, pulem num pé só (o jogador pula com um só pé)
Senhoras e senhores, deem uma rodadinha (o jogador pula e roda)
E vá pro olho da rua! (o jogador sai debaixo da corda)

Dica: para os mais experientes é possível usar duas cordas sendo que a que ficar na mão esquerda bate-se no sentido horário e a da mão direita no sentido anti-horário. Para crianças menores, a corda pode ser usada em jogos mais simples, como ‘Cobrinha’ (os batedores encostam a corda no chão e a movimentam rapidamente da direita para a esquerda, enquanto o pulador atravessa de um lado para o outro sem tocar a corda) ou ‘Reloginho’ (um batedor fica no centro, girando a corda, que ficará um pouco estendida no chão enquanto os puladores, que ficam em volta do batedor em círculo, saltam assim que a corda se aproxima para não serem atingidos).



Esta brincadeira também se chama...

Bater corda, cobrinha, reloginho

DANÇA DAS CAVEIRAS

​DANÇA DAS CAVEIRAS
Faixa etária Acima de 3 anos
Local Quintal, Praça, Dentro de casa, Salão de Festas, Condomínio
Estimular Expressão corporal, Linguagem, Memória, Ritmo, Noção de tempo
Participantes 2+

Como brincar

Cantigas coreografadas animam bastante as crianças. Nesta, conforme imitam as caveiras e fazem rimas, elas vão fixando conceitos como a noção de horas.

Dança das Caveiras

Quando o relógio bate a uma
Todas as caveiras saem da tumba
Tumba alá catumba
Tumba alá catá.

Quando o relógio bate as duas
Todas as caveiras saem pras ruas
Tumba alá catumba
Tumba tá alá catá.

A cada estrofe, as horas mudam e as caveiras fazem algo diferente, exigindo que a criança reproduza as ações das caveiras com mímicas:

Três - jogam xadrez
Quatro - tiram o sapato
Cinco - apertam o cinto
Seis - imitam chinês
Sete - mascam chiclete
Oito - comem biscoito
Nove - dançam o rock
Dez - lavam os pés
Onze - andam de bonde
Doze - fazem pose
Uma - voltam pra as tumbas

Dica: estimule as crianças a inventar novas rimas e coreografias para a música.

Esta brincadeira também se chama...

Tumbalacatumba, relógio das caveiras

SUCATA

SUCATA
Faixa etária Acima de 3 anos
Local Quintal, Praça, Parque, Dentro de casa
Estimular Coordenação motora, Criatividade, Imaginação
Participantes 1+
Material Materiais recicláveis, canetinhas, lantejoulas, tinta guache, cola, tesoura

Como brincar

Recolha materiais não orgânicos que possam ser reaproveitados e, se necessário, lave-os deixando-os secar por pelo menos um dia. Garrafas, copos plásticos, caixas de pasta de dente, rolos vazios de papel higiênico, caixinhas de leite, potes de iogurte, etc. Você vai ver que em apenas dois ou três dias já é possível arrecadar bastante material.

Com a ajuda de cola, barbantes, linhas, lantejoulas, canetas coloridas, tinta guache monte brinquedos dos mais variados. Uma caixa de pasta de dentes com quatro tampinhas de garrafa podem virar um caminhão. As meninas talvez prefiram criar móveis para bonecas com caixas de fósforos que podem virar cômodas, cadeiras e mesas. Para os mais jovens montem chocalhos recheando garrafas pets pequenas com palitos de fósforo ou grãos de milho.

Não há limites para a criatividade nesta brincadeira, que também é uma forma de ensinar as crianças sobre desperdício e consciência ambiental

Esta brincadeira também se chama...

Reciclagem, artesanato

MODELAGEM

MODELAGEM
Faixa etária Acima de 3 anos
Local Quintal
Estimular Coordenação motora, Criatividade, Imaginação
Participantes 1+
Material Argila e massinhas de modelar

Como brincar

Crie formas e objetos diferentes apertando, enrolando, amassando e modelando as massinhas. Se optar por brincar com a argila procure um lugar arejado onde as crianças possam passar bastante tempo sem se preocupar com a sujeira.

Use água para aumentar a maleabilidade da argila. Comece a modelagem com formas mais simples como vasos rústicos, cestinhas de ovos, copinhos ou cobrinhas. O interessante da argila é que, depois de seca, as crianças podem passar outras tantas horas brincando de pintar as formas que criaram com tinha guache.

As massinhas de modelar têm a vantagem de serem mais fáceis de encontrar e, normalmente, virem coloridas. Por serem mais maleáveis também são mais fáceis de manipular.

Experimente produzir a sua própria massinha, misturando duas xícaras de chá de farinha de trigo a meia xícara de água e meia xícara de sal. Amasse bem com as mãos até sentir que a consistência está boa para modelar. Se necessário adicione um pouco mais de água. Para fazer massinhas coloridas misture um pouco de anilina ou tinta guache diluídas à receita.

Esta brincadeira também se chama...

Brincar de massinha

BARBANTE (CAMA DE GATO)

 BARBANTE (CAMA DE GATO)
Faixa etária Acima de 6 anos
Local Quintal, Parque, Dentro de casa, Praça
Estimular Atenção, Coordenação motora, Paciência
Participantes 2+
Material Barbante

Como brincar

Corte um pedaço de barbante e amarre as duas pontas. Coloque as duas mãos dentro do círculo e estique o barbante deixando os cotovelos dobrados e os braços paralelos, formando um retângulo. Este retângulo precisa estar apoiado logo acima dos nós dos dedos, quase nas pontas. O polegar fica de fora. Depois, sem mexer na posição dos barbantes – use o polegar para ajudar a segurá-lo – leve a mão direita até a esquerda passando-a por baixo da lateral do barbante, de modo que ele faça a volta entre os dedos.

Faça o mesmo com a mão esquerda. Depois coloque o dedo médio por baixo dessa linha que se formou na palma da mão oposta e estique-o novamente. Em cada lateral do retângulo se formará um X. A partir daí os jogadores se revezam na tentativa de retirar o barbante da mão do outro sem desmontar o retângulo principal.








23.4.10

Comentários Racistas II

Durante uma conversa na escola me lembrei da postagem Comentários Racistas publicada em outubro de 2007. Na época os comentários atribuídos ao Dr James Watson deixaram muitas pessoas incomodadas e até revoltadas. Mas infelizmente, percebo que muitas vezes esses comentários e atitudes veem de pessoas bem mais próximas de nós, nas nossas relações diárias.

Nesse contexto, acredito que a escola tem um papel fundamental, pois é preciso romper com o eurocentrismo e construir uma escola na qual todas as etnias estejam representadas e respeitadas. A escola não pode continuar refletindo o racismo e o preconceito da época da escravidão. Refazer estes conceitos equivocados é função da escola. Se o professor não toma posição quando um aluno negro sofre discriminação, ele está educando pessoas para serem inferiores e pessoas para serem superiores.

Deixo como sugestão a coleção Percepções da Diferença: Negros e brancos na escola que é destinada a professores da educação infantil e do ensino fundamental. Vale a pena ler e discutir na escola. Acredito que assim, daremos um passo em direção a construção de uma escola que busca a universalização mas ao mesmo tempo também contempla os sujeitos que a compõem, considerando as suas particularidades.

Percepções da Diferença

Autora: Gislene Aparecida dos Santos

*Neste volume são discutidos aspectos teóricos gerais sobre a forma como percebemos o outro. Para além de todas as diretrizes pedagógicas, lidar com as diferenças implica uma predisposição interna para repensarmos nossos valores e possíveis preconceitos. Implica o desejo de refletir sobre a especificidade das relações entre brancos e negros e sobre as dificuldades que podem marcar essa aproximação. Por isso é importante saber como, ao longo da história, construiu-se a ideologia de que ser diferente pode ser igual a ser inferior.















Maternagem: quando o bebê pede colo

Autoras: Maria Aparecida Miranda e Marilza de Souza Martins

*Este volume discute o conceito de maternagem e mostra sua importância para a construção da identidade positiva dos bebês e das crianças negras. Esse processo, iniciado na família, continua na escola por meio da forma como professores e educadores da educação infantil tratam as crianças negras, oferecendo-lhes carinho e atenção.















Moreno, Neguinho, Pretinho

Autor: Cuti

*Este volume mostra como os nomes são importantes e fundamentais no processo de construção e de apropriação da identidade de cada um. Discute como as alcunhas e os xingamentos são tentativas de desconstrução/desqualificação do outro, e apresenta as razões pelas quais os professores devem “decorar” os nomes de seus alunos.
















Cabelo Bom Cabelo Ruim

Autora: Rosangela Malachias

*Muitas vezes, no cotidiano escolar, as crianças negras são discriminadas negativamente por causa de seu cabelo. Chamamentos pejorativos como “cabeça fuá”, “cabelo pixaim”, “carapinha” são naturalmente proferidos pelos próprios educadores, que também assimilaram estereótipos relativos à beleza. Neste volume discute-se a estética negra, principalmente no que se refere ao cabelo e às formas como os professores podem descobrir e assumir a diversidade étnico-cultural das crianças brasileiras.

















Professora, não quero brincar com aquela negrinha

Autoras: Roseli Figueiredo Martins e Maria Letícia Puglisi Munhoz

*Este volume trata das maneiras como os professores podem lidar com o preconceito das crianças que se isolam e se afastam das outras por causa da cor/raça.















Por que riem da África?

Autora: Dilma Melo Silva

*Muitas vezes crianças bem pequenas já demonstram preconceito em relação a tudo que é associado à África: música, literatura, ciência, indumentária, culinária, arte... culturas. Neste volume discute-se o que pode haver de preconceituoso em rir desses conteúdos. Apresentam-se ainda elementos que permitem uma nova abordagem do tema artes e africanidades em sala de aula.
















Tímidos ou Indisciplinados?

Autor: Lúcio Oliveira

*Alguns professores estabelecem uma verdadeira díade no que diz respeito à forma como enxergam seus alunos negros. Ora os consideram tímidos demais, ora indisciplinados demais. Neste volume discute-se o que há por trás da suposta timidez e da pretensa indisciplina das crianças negras.















Professora, existem santos negros? Histórias de identidade religiosa negra

Autora: Antônia Aparecida Quintão

*Neste volume se discutem aspectos do universo religioso dos africanos da diáspora mostrando a forma como a religião negra, transportada para a América, foi reconstituída de modo a estabelecer conexões entre a identidade negra de origem e a sociedade à qual esse povo deveria se adaptar. São apresentadas as formas como a população negra incorporou os padrões do catolicismo à sua cultura e como, por meio deles, construiu estratégias de resistência, de sobrevivência e de manifestação de sua religiosidade.
















Brincando e ouvindo histórias

Autora: Sandra Santos

*Este volume apresenta sugestões de atividades, brincadeiras e histórias que podem ser narradas às crianças da educação infantil e também aspectos da História da diáspora africana em território brasileiro, numa visão diferente da abordagem realizada pelos livros didáticos tradicionais. Mostra o quanto de contribuição africana existe em cada gesto da população nacional (descendentes de quaisquer povos que habitam e colaboraram para a construção deste país multiétnico), com exemplos de ações, pensamentos, formas de agir e de observar o mundo. Serve não só a educadores no ambiente escolar, mas também ao lazer doméstico, no auxílio de pais e familiares interessados em ampliar conhecimentos e tornar mais natural as reações das crianças que começam a perceber a sociedade e seu papel dentro dela.
















Eles têm a cara preta

*Este exemplar apresenta práticas de ensino que foram partilhadas com aproximadamente 300 professores, gestores e agentes escolares da rede municipal de educação infantil da cidade de São Paulo. Trata-se da Formação de Professores intitulada Negras Imagens. Mídias e Artes na Educação Infantil. Alternativas à implementação da Lei 10.639/03 elaborada e coordenada por pesquisadoras do NEINB/USP simultânea e complementarmente ao projeto Percepções da Diferença Negros e brancos na escola.














Essa coleção vai contribuir muito para percebermos que nós brasileiros, somos filhos de 3 matrizes, e só vamos construir a nossa identidade quando assumirmos essas 3 matrizes.

É por isso que a Lei 10.639 não é uma lei para negros, mas sim uma lei para brasileiros, para que possamos construir a nossa identidade como nação. Assim como o Dia da Consciência Negra (20/11) não é dia dos negros. É um dia para todos nós brasileiros termos consciência da negritude que perpassa por todos nós, querendo ou não.


*
(fonte: http://www.usp.br/neinb/)

24.8.08

I Seminário Web Currículo PUC-SP


Se você é professor, estudante de pós-graduação e graduação ou pesquisador certamente vai gostar muito dessa dica:

O I Seminário Web Currículo - Integração de Tecnologias de Informação e Comunicação ao Currículo- será realizado nos dias 22 e 23 de setembro de 2008 na PUC-SP. Trata-se de um importante evento no meio educacional, pois tem o objetivo de iniciar um diálogo sobre a integração do currículo às mídias e tecnologias digitais. Podemos também esperar muitos debates e reflexões a respeito do uso da tecnologia nas práticas pedagógicas.

O evento possui vagas limitadas.

Mais informações: I Seminário Web Currículo

12.4.08

Olá, pessoal!

Tenho andado um pouco afastada do blog. Não por falta de assunto para as postagens. Mas por falta de tempo mesmo. Hoje estou retomando as atividades só para sugerir um vídeo que encontrei no YouTube. Ele faz parte de uma campanha de incentivo à leitura e foi muito bem bolado. Todo professor deveria vê-lo.


10.2.08

Alfabetização

O professor que vai trabalhar com classes de alfabetização em 2008 tem a sua disposição excelentes publicações. Selecionei abaixo algumas que não podem faltar na estante desse profissional.Para fazer o download é só clicar na publicação.



PIC Aluno



PIC - Professor



Escola Ativa Livro do Professor


Escola Ativa vol 1


Escola Ativa vol 2



Escola Ativa vol 3


PIC ( 2º semestre)


PCN ( Português)


PCN Alfabetização


Toda Força ao 1º ano vol 1


Toda Força ao 1º ano vol 2



Toda Força ao 1º ano vol 3


Toda Força ao 1º ano ( Educação Especial)


Toda Força ao 1º ano ( Conversa com os pais)

6.1.08




Não estou sumida não...

Só aproveitando as férias...

Em breve estarei de volta com a nova versão 2008...rsrsrs